domingo, 10 de abril de 2011

Doce Tentação






Doce Tentação





Doce tentação de pecado
De tão suculenta
Se torna acto impensado
Nada mais que desvario de ementa
Adocicado por prazer sonhado
Que tão célere vira tormenta
Perpetuado apenas em rosto amargurado
União imperfeita que amor não acalenta
Doce este com travo penalizado
Tão enganoso que o bem aparenta
Ludibriando com sorriso aprimorado
Sem revelar sua verdadeira intenta
Ai, doce esta tentação de pecado
Através dela se inventa
Não se ser mal-amado!

Mónica Monteiro

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