domingo, 10 de abril de 2011

Chuvas de esperança







Chuvas de esperança





Chove lá fora, contemplo as gotas no vidro rolarem
Húmidas, frias mas também puras e cristalinas
Observo as pessoas com seu chapéu aberto a caminharem
Maldizendo o dia, por entrelinhas
Carecendo de algo para culparem
De suas tristes sinas
Negando crerem
Que na vida são elas sua designas
Chuva que faz plantas germinarem
Gotas ladinas
Que a nós surpreendem
Com sua elegância de bailarinas
De um solarengo amanhã anunciarem
Sem réstias de más sinas…

Mónica Monteiro

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