sexta-feira, 20 de maio de 2011

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De minha boca não mais serão proferidas belas palavras, não aquelas sentidas com efusão. Em meus textos não expressarei mais a esperança, sonho e ilusão. Não comentarei os males do mundo, seus encantos ou vicissitudes. Sobre meus amores nada direi, nem mesmo de ti falarei. . Da vida, todas as palavras espero, e a todas elas retribuirei. Do pensar ou sentir defenderei, como quem a si mesmo defende. Por ti seguirei…

(Mónica Monteiro)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

01/05/11

Perdido entre palavras não ditas, nessas mesmas, mudas, caladas. Palavras que não ecoam a dor que reside, transcritas apenas em breve e profundo olhar…o olhar de quem desesperadamente luta pelo intuito de preencher de som palavras ocas e desprovidas de nada. Não um som banal, não um ruído sem sentido…uma melodia, quiçá canção de embalar, mesmo sabendo não existir cinética capaz de traduzir o som de tanta palavra abafada ou tradução para uma dor que nem pelo tempo acalentada…