Contra-senso
Como odeio odiar não saber
Que ódio é esse, sentimento imoral
Ódio que insurge com intenta do mal querer
Tão usual que chega a banal
Infausto coração que o receber
Nos palcos da vida actor principal
Enquanto espectadores aplaudimos sem nem perceber
Doravante vitimas do mesmo mal
Sem nem mesmo reconhecer
Sentimento lascivo, corrosivo, ódio sem aval
Como podem com ele conviver
Sem nem mesmo em pleno o conhecer?
Mónica Monteiro
7/4/11
NOSSA ME DEIXOU SEM FOLÊGO,PARABÉNS!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarPARABÉNS ADOREI COMO ESCREVES BEM ,BEIJOS NA ALMA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarTONY-MANEIRO
BORBOLETA
ResponderEliminarNo calmo bosque brinca esvoaçante
De flor em flor num colorido constante
D o céu vem à voz da chuva chorando
Do pólen tira o néctar que vai lhe alimentando.
Num suave balé, numa doce harmonia...
Vai colorindo a verde relva que cobre a terra
Enquanto do alto forte luz lumia
Milhares de cores vão cobrindo a serra.
Voa despertando sonhos no bosque
De ninfa, duende e fada madrinha;
Das cores que mudam no seu suave toque
No zumbir das abelhas, das coloridas joaninhas.
Como se buscasse no final do horizonte
Coisas perdidas no tempo de infância
Sinto o sorriso nos lábios no franzir de minha fronte
O bailar das borboletas, nesta luta inconstância.
NAF. DE OLIVEIRA
16/01/09 (21:48)
“Esta homenagem é para artista plástica CAROLINA LIMA pela sua linda capa”
OLHO DE TANDERA
ResponderEliminarEscurece repentinamente apareces
Assim derepente ao meu lado,
Com este olhar amendoado
Rebuscando alguma coisa
O que desejas de um pobre navegante
Que faz de seu instante alento;
Como um doce soprar de vento
Balançar suas madeixas escuras.
Por um momento me assustaste
Quando a mim enviaste
Este olhar de Tandera,
Quisera neste exato momento.
Não ter vivido este tormento,
Que passaste para mim neste dia
Talvez quem sabe numa enorme euforia
Encontrar-te qualquer dia
E provar estes lábios sedentos.
Do livro Poetas da Baixada
(2002)
OLHO DE TANDERA
ResponderEliminarEscurece repentinamente apareces
Assim derepente ao meu lado,
Com este olhar amendoado
Rebuscando alguma coisa
O que desejas de um pobre navegante
Que faz de seu instante alento;
Como um doce soprar de vento
Balançar suas madeixas escuras.
Por um momento me assustaste
Quando a mim enviaste
Este olhar de Tandera,
Quisera neste exato momento.
Não ter vivido este tormento,
Que passaste para mim neste dia
Talvez quem sabe numa enorme euforia
Encontrar-te qualquer dia
E provar estes lábios sedentos.
TONY-MANEIRO
Do livro Poetas da Baixada
(2002)
DOCE LUZ
ResponderEliminarA luz que te cobre ilumina sua cabeleira
Envolvendo tua tez, morena, doce, aveludada.
Com brilho intenso te clareia por inteira
Iluminando meus caminhos que vou por tua estrada.
O tempo que passa me deixa mais apreensivo
Crescendo em meu peito esta dor venturosa
De estar a seu lado, em seu doce abrigo
Sentindo seu calor de forma harmoniosa.
Ó morena que imensa vontade de provar de sua boca
Como o sol devora esta clara manhã
O doce de teus lábios nesta vontade louca
Com esta volúpia verdadeira e sã.
Ao sentir-te bela neste breve rogo
Tornastes para mim alma sagrada
Neste belo idílio deste momento louco
A ti me curvo doce morena de cútis aveludada.
01\01/09
NAF.DE OLIVEIRA