domingo, 10 de abril de 2011

Contra-senso








Contra-senso




Como odeio odiar não saber
Que ódio é esse, sentimento imoral
Ódio que insurge com intenta do mal querer
Tão usual que chega a banal
Infausto coração que o receber
Nos palcos da vida actor principal
Enquanto espectadores aplaudimos sem nem perceber
Doravante vitimas do mesmo mal
Sem nem mesmo reconhecer
Sentimento lascivo, corrosivo, ódio sem aval
Como podem com ele conviver
Sem nem mesmo em pleno o conhecer?

Mónica Monteiro
7/4/11

6 comentários:

  1. NOSSA ME DEIXOU SEM FOLÊGO,PARABÉNS!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. http://poesiaprosarabisco.blogspot.com/2011/04/contra-senso.html#comments10 de abril de 2011 às 14:56

    PARABÉNS ADOREI COMO ESCREVES BEM ,BEIJOS NA ALMA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    TONY-MANEIRO

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  3. BORBOLETA

    No calmo bosque brinca esvoaçante
    De flor em flor num colorido constante
    D o céu vem à voz da chuva chorando
    Do pólen tira o néctar que vai lhe alimentando.

    Num suave balé, numa doce harmonia...
    Vai colorindo a verde relva que cobre a terra
    Enquanto do alto forte luz lumia
    Milhares de cores vão cobrindo a serra.

    Voa despertando sonhos no bosque
    De ninfa, duende e fada madrinha;
    Das cores que mudam no seu suave toque
    No zumbir das abelhas, das coloridas joaninhas.

    Como se buscasse no final do horizonte
    Coisas perdidas no tempo de infância
    Sinto o sorriso nos lábios no franzir de minha fronte
    O bailar das borboletas, nesta luta inconstância.

    NAF. DE OLIVEIRA
    16/01/09 (21:48)

    “Esta homenagem é para artista plástica CAROLINA LIMA pela sua linda capa”

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  4. OLHO DE TANDERA

    Escurece repentinamente apareces
    Assim derepente ao meu lado,
    Com este olhar amendoado
    Rebuscando alguma coisa

    O que desejas de um pobre navegante
    Que faz de seu instante alento;
    Como um doce soprar de vento
    Balançar suas madeixas escuras.

    Por um momento me assustaste
    Quando a mim enviaste
    Este olhar de Tandera,

    Quisera neste exato momento.
    Não ter vivido este tormento,
    Que passaste para mim neste dia
    Talvez quem sabe numa enorme euforia
    Encontrar-te qualquer dia
    E provar estes lábios sedentos.




    Do livro Poetas da Baixada
    (2002)

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  5. OLHO DE TANDERA

    Escurece repentinamente apareces
    Assim derepente ao meu lado,
    Com este olhar amendoado
    Rebuscando alguma coisa

    O que desejas de um pobre navegante
    Que faz de seu instante alento;
    Como um doce soprar de vento
    Balançar suas madeixas escuras.

    Por um momento me assustaste
    Quando a mim enviaste
    Este olhar de Tandera,

    Quisera neste exato momento.
    Não ter vivido este tormento,
    Que passaste para mim neste dia
    Talvez quem sabe numa enorme euforia
    Encontrar-te qualquer dia
    E provar estes lábios sedentos.

    TONY-MANEIRO




    Do livro Poetas da Baixada
    (2002)

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  6. DOCE LUZ


    A luz que te cobre ilumina sua cabeleira
    Envolvendo tua tez, morena, doce, aveludada.
    Com brilho intenso te clareia por inteira
    Iluminando meus caminhos que vou por tua estrada.

    O tempo que passa me deixa mais apreensivo
    Crescendo em meu peito esta dor venturosa
    De estar a seu lado, em seu doce abrigo
    Sentindo seu calor de forma harmoniosa.

    Ó morena que imensa vontade de provar de sua boca
    Como o sol devora esta clara manhã
    O doce de teus lábios nesta vontade louca
    Com esta volúpia verdadeira e sã.

    Ao sentir-te bela neste breve rogo
    Tornastes para mim alma sagrada
    Neste belo idílio deste momento louco
    A ti me curvo doce morena de cútis aveludada.

    01\01/09

    NAF.DE OLIVEIRA

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