Tempestade no mar provocada por sertão, sertão imensamente verdejante que por ele se escondem demasiadas verdades. Verdades por muito caladas, vagueando apenas entre brisas silenciosas, quase imperceptíveis pra quem nada sabe da arte de escutar o sentir. Mas há verdades que não calam, não a quem se deve o direito de as ouvir, a quem possui a soberba sabedoria do verbo saber sentir, não apenas proferidas ou até mesmo traduzidas, em frases floreadas, apenas e somente lidas com um profundo olhar, esse olhar que consegue ler, bem lá, nos mais recônditos e profundos sítios de um mar em alvoroço, incomodado pelo sertão que tantas verdades não consegue mais esconder…
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